José Zamora, americano de origem latina, calcula ter enviado entre 50 e 100 currículos por dia, durante os vários meses em que esteve procurando emprego.
Mas ele não conseguia nenhuma resposta. Até que decidiu tirar a letra “s” do seu nome. José Zamora virou Joe Zamora. Uma semana depois, sua caixa de e-mails estava lotada.
“Joe” não mudou nada em seu currículo além daquela única letra. O que Zamora fez, efetivamente, foi “embranquecer” o currículo.
Apesar de o envio de currículos on-line parecer um avanço em relação à discriminação racial na hora de contratar, vários estudos demonstram que, nos Estados Unidos, empregadores discriminam nomes que “parecem” negros ou latinos.
Um estudo aponta que candidatos com nomes que “soam brancos” receberam 50% mais retornos de entrevistadores do que aqueles com nomes que “soam negros”.
Fonte: Brasil Post/The Huffington Post/ New York Times/Cate Matthews
http://www.brasilpost.com.br/2014/09/03/discriminacao-racial-emprego_n_5762140.html