Alireza M., 37, foi enforcado na cidade de Bojnord, no norte do Irã, em cumprimento à sua condenação por tráfico de drogas. Na manhã seguinte, no equivalente ao IML (Instituto Médico Legal), um funcionário percebeu bolhas de ar no plástico que embalava seu corpo: ele estava vivo.
Segundo o jornal estatal “Jam-e-Jam”, o Estado “reexecutará” Alireza M. assim que ele se recuperar do primeiro enforcamento. De acordo com o jornal britânico “The Guardian”, a lei iraniana diz que os condenados têm de estar conscientes e em relativa boa saúde antes de serem executados –as execuções de pessoas em coma ou de grávidas são adiadas.
A Anistia Internacional lançou, no dia 17.out.2013, um apelo de clemência pela vida de Alireza. Segundo a organização, que faz campanha pelo fim da pena de morte no mundo, acredita-se que em 2013 as autoridades iranianas tenham executado ao menos 508 pessoas, incluindo 221 casos que não foram oficialmente confirmados. Sugestão de Sérgio Maduro.
Fonte: Folha de S.Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/134456-voltar-a-morrer.shtml